Meu Deus, que susto!
O esfarrapado me sorriu,
com os olhos miúdos
de tanta cachaça
Na saída do metrô
um morto de fome
alegre
A roupa escura
não pode mais
esconder a sujeira
De cabelos brancos
sebentos em ninho
aqueles cavacos
amarelos a apontar
Paralisar
Com seu restinho de vida
ele me sorriu
não retribui
O esfarrapado me sorriu,
com os olhos miúdos
de tanta cachaça
Na saída do metrô
um morto de fome
alegre
A roupa escura
não pode mais
esconder a sujeira
De cabelos brancos
sebentos em ninho
aqueles cavacos
amarelos a apontar
Paralisar
Com seu restinho de vida
ele me sorriu
não retribui
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