despejam entulhos
onde se lê:
“Proibido jogar lixo”
Na parede da escola
esfregam-se os estudantes
Depois do vinho
é cortado o pescoço do amante
Nas rodas mais alegres
o cigarro dança de mão em mão
Nos mercados
biscoitos sufocados são levados
Em frente ao banco
o policial faz os olhos do bandido
No carnaval
a alegria é negociada antes
O coroinha sonha com a batina
jogada no chão, padre nu
Nos muros
escrevem recados apressados
Da porta que sai o marido
entra o amigo
A criança sorri a Cosme Damião
e come os doces que lhe dão
Proibições
existem
mas vive-se sem elas
“Proibido jogar lixo”
Na parede da escola
esfregam-se os estudantes
Depois do vinho
é cortado o pescoço do amante
Nas rodas mais alegres
o cigarro dança de mão em mão
Nos mercados
biscoitos sufocados são levados
Em frente ao banco
o policial faz os olhos do bandido
No carnaval
a alegria é negociada antes
O coroinha sonha com a batina
jogada no chão, padre nu
Nos muros
escrevem recados apressados
Da porta que sai o marido
entra o amigo
A criança sorri a Cosme Damião
e come os doces que lhe dão
Proibições
existem
mas vive-se sem elas
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