Maria ria, de tão má a vida
era que mais ria.
Ria, o porquê da sangria
da falta de água na pia
O choro engolia
e nada se comia
o filho partia, partia Maria
O deserto se via
o bicho grunhia, e logo morria
Maria só pedia, pedia, pedia
nem deus, nem homem atendia
O destino a aturdia
logo se via
ali a vida sucumbiria
Nada adiantaria
acabaria com a agonia
para longe caminharia
marcando os pés magros na rocha fria
Com cansaço ela subia
sua vida entregaria
sincera, Maria ria
Linda poesia, meus parabéns. E fico feliz ainda por ter ouvido ela de você na Cooperifa e por pedido minha opinião, assim que a fez... se lembra disso? Eu me lembro.
ResponderExcluirBjs e sucesso nesse seu novo blog.
Com carinho,
Marcelo
Querido Marcelo obrigado pelas palavras carinhosas. É sempre bom saber a opinião de pessoas sensíveis, sobre poesias...
ResponderExcluirSucesso para nós!
LINDO!!! Angelina vc ta se superando!!
ResponderExcluirAmei essa!
"nem Deus, nem homem atendia...E mesmo assim Maria ria"
Mto bom!
Parabéns!!!!