a fome aperta
penso:"Ai que fadiga"
Tomara ser a pobreza incerta
Hoje pão com ovo
amanha pão com nada,
depois começa de novo
peleja na estrada.
É igual no mercado,
é igual no bar,
contando as cervejas
que eu posso pagar.
Já parei pra pensar
com o que eu posso pagar
Com poesia e talvez ate cantar,
mas se eu nao posso pagar em dinheiro
nem me deixam falar
Porque aqui nesse lugar
só vale o que voce tem
então se eu nao tenho nada
sinal que não sou ninguém
Um dia, ao ler um texto maravilhoso da Elizandra Sousa (Mjiba, poeta, exemplo de mulher) perguntei de onde vinha tanta idéia, tanta verdade, tanta coisa boa...
ResponderExcluirPergunto a mesma coisa... Experiência viva da poeta ou simplesmente olhar, aquele profundo e puro olhar...?
(fica a pergunta pra tamanha sensibilidade)